sexta-feira, 26 de março de 2010

Sobre vegetais...

Alecrim, o ar cheirava a alecrim e cravo. Júlia sentia a grama roçando em suas costas e o sol abraçando seu rosto. Quando um repolho cai sobre sua cabeça.
Tudo escureceu, acordou horas mais tarde com o barulho de uma porta rangendo. Por mais que abrisse seus olhos não conseguia enxergar, estava tudo escuro e úmido. Sentia um leve enjôo devido ao cheiro de esgoto.
Quando um feixe de luz cegou seus olhos, foi levada para outra sala, seus cabelos loiros que antes eram vivos, agora estavam um pouco viscosos. Largaram-na num sofá empoeirado e um cara estranho de cartola apareceu.
O chapeleiro maluco era chefe da máfia local e ela tinha sido escolhida para ser espiã numa missão desencadeada em meio às ruínas de Machu Picho, precisava achar a coluna vetebral de um antigo guerreiro que possuía poderes mágicos. E para isso ela deveria ser treinada na arte de lutas com vegetais, como: lançamentos de repolho, perfurações com cenoura, arremesso de chuchu e luta com milho verde.
Nesse exato momento abre-se um vórtice temporal e ela é sugada para uma outra dimensão, uma terra de duendes e lá o Mestre dos Magos a convoca a fim de lutar contra a autonomia das lebres siberianas, mas aí ela disse que não gostava de joelho de porco na feijoada.
(continua...

Ou não)

3 comentários:

  1. Muito bom!!!

    Espero a continuação!!
    Continue escrevendo, Vanessa!

    tudo de bom!

    bjinhos

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  2. que loucura cara, tudo culpa do repolho =p

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