Enquanto tomava seu café, Yuri olhava as paisagens brancas que se movimentavam pela janela de seu vagão, quando vultos negros começaram a se mexer no gelo em direção ao teto do vagão. Yuri pensou que seu café continha alguma substância alucinógena, pois viu dois ninjas em sua frente.
[...]
Clarissa acordou mais uma vez, no chão encardido uma caneca esmaltada descascando com um liquido não identificável dentro, um prato de sopa e um pedaço de pão. Ela torcia pra que fosse vodka na caneca. Levantou-se e foi trôpega até lá, suas mãos agora estavam livres, e os pulsos arroxeados.
A porta range, as dobradiças enferrujadas parecem que vão esfarelar alguém é atirado para dentro e ouve-se um gemido de dor. Clarissa sente seu coração saltar no peito, e receosamente olha na direção do ser caído. Reconhece quase que imediatamente aqueles cabelos pretos sebosos, ele tinha deixado compridos, do jeito que ela gostava.
Corre tropeçando em seus pés e cai pouco antes de alcançá-lo. Continua o percurso engatinhando até ele, os cabelos sujos caindo em seu rosto pálido deixavam-na ainda mais bonita. Encosta instintivamente o ouvido no peito dele, uma angústia toma conta dela, e ouve o coração dele pulsar rápido. Ele desliza a mão pela cabeça dela, e se abraçam, porém dessa vez não mais como apenas amigos.
[...]
As dobradiças quebram de vez, um vulto de chapéu panamá aparece na porta, e estende o braço, na mão se vê um MP-412 "REX" apontado na direção deles. Se ouve uma risada macabra e rouca que acaba em tosse.
- Agora o casalzinho infernal não vai mais me atrapalhar, vocês tinham que ver o que não deviam? Que mania desses jovens de freqüentes bares perigosos, que peninha, digam adeus e morram abraçadinhos!- mais tosses, o poderoso Nicolau não permitiria que esses infames saíssem vivos.
Os dois abraçaram-se com força, como que querendo tornar-se um só.
[...]
Uivos de dor, e um estrondo ensurdecedor. Um navio havia derrubado a parede, a peste ruiva sorria e dizia: - Vamos seus cornos, subam! Ou vão querer que eu também os carregue?
Marky realmente era uma piada. “Clarissa, achei um lugar ideal pra nós, o Caribe! A terra do rum! Tu vai adorar.
No fim da noite, viram o por do sol no mar. E final do mês fundaram uma bodega no Caribe.
# Bom, após um mês de abstinência e muitas reclamações e pedidos (oi Dimas e Victor) tá aí, não disse que ia ser boa a história, e 5 partes são para os fracos!
Repito: estas histórias me prendem igual a Lost. Demando continuação no meu direito de fã! Hahaha
ResponderExcluirUma história com o Yuri e a Clarissa que já eram legais, mesmo sendo perseguidos por bandidos estranhos, e mais ninjas, e piratas!! \o/
ResponderExcluirMas o que eu mais gostei foi do título:
Uma história Acabada... OU NÂO.
=]
espero a continuação uma hora dessas...
beijos
Arriba, Caribe! Um lugar ideal não só pra Clarissa, mas pra mim também!
ResponderExcluirE tá, preguiça, ficamos em três partes. Agora começa outra. ;D
ps: "ou não" é total Caetano. hauehauhea!
ResponderExcluirEsse final foi meio "ejaculação precoce": acabou mais cedo do que deveria, e sem fazer tudo que era necessário. Desculpa ser o cara chato dos comentários, mas eu via muito mais potencial nessa série do que isso (e eu vejo muito mais potencial em ti do que tu mesma). Fico com a impressão de que, quando tu percebes que está criando algo grandioso, como um texto de seis partes falando sobre amor, ódio, vingança e conflito seria, tu te assusta, e te restringe a fazer só uma parte, quase que uma caricatura da idéia original. Não sei por que isso acontece. Só sei que é triste.
ResponderExcluirE quando vamos ter outro texto mesmo?
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